terça-feira, 15 de março de 2022

Mercearias Finas 176



O tachinho veio em take away da Trafaria. Com um Rancho apaladado e generoso.
Quando por lá andei no Verão de 68, não havia memória de nenhum levantamento de rancho no BRT (Batalhão de Reconhecimento e Transmissões), mas eu trouxera algumas histórias da EPI (Escola Prática de Infantaria) de Mafra, onde teriam acontecido, certamente por razões sobejas que, tirando o sempre magnífico pequeno almoço, pelas boas qualidades do pão e do leite, as restantes refeições deixavam muito a desejar para os recrutas soldados cadetes.



Injustamente classificado como comida de pobres, o Rancho português agregava massa (macarrão), batata e grão-de-bico, a que uns bocadinhos de carne de porco e umas, poucas, rodelas de chouriço corrente davam sabor e substância. Cruzei-me com ele já tarde, na segunda metade dos anos 80 e fiquei fã.
Para este Rancho, feito com gosto e que trouxemos para degustar em casa, abrimos um tinto do Dão, Quinta do Cerrado 2020 (13%), da UCB, que esteve à maneira. E cumpriu.

2 comentários:

  1. Seria comida de pobres porque de carne só teria algum toucinho para dar gosto.
    Gosto bastante de rancho, mas é difícil encontrar um rancho bem feito. Se passa do ponto...
    Bom jantar!

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    1. Na "Taberna do Zé da Lídia" fazem-no bem, mas raramente entra na ementa - só o comemos 2 vezes, com esta incluida.
      Uma boa noite!

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