sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Os Trabalhos e os Dias - 86: Produção nacional – lojas tradicionais

 

Registei, noutro dia e com satisfação, a notícia sobre o aumento de procura no comércio tradicional neste quadro em que vivemos.

Oxalá se confirme e que se traduza numa estratégia consistente de dotar o país, cada vez mais, num território o mais possível auto-suficiente. Aliás, faz-me imensa confusão alguém comprar: azeite de Espanha ou Itália, Vinagre de Modena, Laranjas da África do Sul (!), peixe do Nilo, carne não sei donde. O bacalhau, bom, tem que vir de fora, adiante.

Com o nosso abastecimento de proximidade, evitando, há vários meses, as grandes superfícies, porque também não corresponderam quando precisámos delas para a entrega em casa, estamos cada vez mais satisfeitos com os nossos amiguinhos próximos e competentes.

De queijos nos tem salvado o excelente serviço da Queijaria Vale da Estrela, exemplo a seguir pelos Jumbos, Continentes e quejandos, cujo serviço de entrega não funciona e, por isso, é de evitar a todo o custo.

Preferimos, pois, o atendimento profissional, dedicado, até com pessoas jovens a não terem medo de se inserir nesta cadeia saudável de viver.

Com efeito, hoje foi o dia de comprar peixinho para o almoço e os marmelos que haviam de estar em condições, este fim-de-semana, para fazer a marmelada. E assim foi. Com uma tarde na cozinha, já temos marmelada e geleia para o resto do ano.

Post de HMJ

10 comentários:

  1. Eu consumo muito pouco, mas também me irrita o facto de a maior parte das
    coisas terem origens das mais diversas proveniências menos de, Portugal.
    Uvas de Itália!!! entre muitas outras coisas. É uma sorte ter essa possibilidade de consumir produtos nacionais. Gostei deste tema, com o qual
    concordo em absoluto. Um bom fim de semana.

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    1. Para M.Franco:
      Obrigada pelo comentário. Bom fim de semana também.

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  2. Recentemente ao comprar umas douradas no Pingo Doce perguntaram se queria da dourada de Espanha ou da Turquia e pensei logo no temível sultão a vigiar-me os movimentos na cozinha:-)
    Por falar em marmelada e principalmente a geleia, recordei-me da bela geleia que a minha avo fazia.
    A origem dos produtos nas grandes superfícies é fruto da célebre globalização, quanto mais barato melhor e o comércio tradicional vai ficando esquecido dos consumidores.
    Bom fim-de-semana!
    Rui

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    1. Para Mister Vertigo:
      Pois, o temível Sultão, assim como o pretenso benemérito Soares dos Santos, que põe o seu dinheiro na terra do Rutte, calvinista, e nos insultam, não costumam entrar cá em casa. A geleia ficou também muito boa. É no dia seguinte é que se sabe, se ela ficou bem consistente.

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  3. Vejo sempre a origem das frutas e dos legumes e só compro nacional, assim como azeites, vinhos, queijos, etc. Mas compro vinagre de Modena porque gosto dele.
    Gosto bastante dos queijos e do requeijão Vale da Estrela, que costumo comprar (quando há) no Continente. Não sabia que a queijaria tinha um serviço de entrega.
    Frutas, legumes e carne costumo comprar no comércio tradicional; as grandes compras no super, até porque é mais barato.
    Bom fim de semana!

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    1. PARA MR:
      O serviço do Vale da Estrela é óptimo. A pessoa encomenda, passados 48 horas, se não me engano, entregam em casa, sem custos, se a encomenda for acima dos 50,00 euros, caso que não é muito difícil com queijos tão bons. Para as restantes compras temos um super de tamanho médio que serve perfeitamente. Dos Jumbos e Continentes, nem pensar. No 1º Confinamento, quando precisei deles, nem resposta !

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    2. Obrigada pela informação.
      No confinamento tb me remedeei com um super pequeno, onde ia à hora do almoço para não estar em filas. Mas a variedade é pequena, em queijos, arrozes, vinhos e outras coisas que gosto de escolher. Neste, Vale da Estrela nem vê-lo...
      Bom domingo!


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    3. Para MR:
      Pois o arroz também gosto de escolher. O vinho é com o especialista. Mas, aqui na nossa Praça próxima, o padeiro, para além de ter bom pão e variedade, claro e escuro, tem queijos vários, enchidos, azeitonas, bolachas e até vinho de Pias nada mau. Para um confinamento, em que os velhinhos não podem ir para longe, temos aqui o essencial, com o talho, o peixe e a minha D. Irene dos legumes e das frutas. Espero que não seja necessário confinar outra vez. Para já, limitamos as saídas ao essencial.

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  4. Eu gostava de comprar mais produtos nacionais, mas a verdade é que nem sempre há. Compro quase tudo no Pingo-doce, porque é o que me dá mais jeito. Há algumas coisas que só gosto das de lá. E o pão, a minha mãe só gosta do de mistura, de lá. De maneira que compro muita coisa no Pingo-doce. Mas também também compro fruta, vegetais e outras coisas aqui na mercearia do bairro. Carne e peixe é no mercado municipal. Se pudesse só comprava produtos nacionais.

    A marmelada tem óptimo aspecto!

    Um bom domingo:))

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  5. Para Isabel:
    Bom Domingo também para si. Vai ser o dia para guardar a marmelada depois de a deixar secar ao sol.

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