Sobre criação literária, refere Graciliano Ramos (1892-1953):
segunda-feira, 20 de março de 2023
Antologia 15
domingo, 19 de março de 2023
Apontamento 152: Quando a ignorância é atrevida e ressabiada
Os problemas que afectam
a população no seu bem-estar básico – alimentação, habitação, saúde e educação –
resultam, como parece óbvio, de uma estratégia de desestabilização concertada e
que afecta, para além de Portugal, um vasto conjunto de países da Europa.
No entanto, e
contrariando algumas opiniões menos esclarecidas, até na liberal Alemanha
existe o preceito legal de limitar a existência de casas devolutas ao máximo de
TRÊS meses, prazo a partir do qual serão aplicadas multas – até pesadas – aos prevaricadores.
Por experiência própria tenho conhecimento de uma fiscalização eficaz, até no
caso de o proprietário requerer o imóvel para uso próprio, devendo ser bem justificado
o pedido e tornado efectivo a ocupação do espaço para fins habitacionais.
Ora, em vários estados da
Alemanha e, como é sabido, não existe nenhum com governos marxistas, até na
populista Baviera se aplica o preceito legal.
Pronuncio-me apenas de
acordo como meu dever de cidadania para intervir, num jornalismo cada vez menos
racional, objectivo, informado e cumpridor das suas funções cívicas e éticas.
Obituário
Embora eu deteste monopólios e a torra à espanhola, preferindo uma distribuição de arábica e robusta equitativa para um equilibrado e suave lote de café, com torra lusa ou, eventualmente, italiana, não posso deixar de ignorar a morte do sr. Nabeiro (1931-2023), de Campo Maior. Até pela sua competência comercial e conquista de Espanha raiana, quanto a café. Estas vitórias ibéricas, pela nossa parte, são sempre muito raras...
sábado, 18 de março de 2023
Uma fotografia, de vez em quando... (169)
sexta-feira, 17 de março de 2023
quinta-feira, 16 de março de 2023
Salvatore Adamo / Elton John
Retro (114)
Estes acrisolados sentimentos provenientes da segunda década do século XX, aqui ficam por testemunho.
quarta-feira, 15 de março de 2023
Regionalismos poveiros XI (últimos)
terça-feira, 14 de março de 2023
segunda-feira, 13 de março de 2023
Máxima (26)
Parece que vem aí, em breve, mais uma procissão de bancos a cair, na sua segunda edição financeira do século XXI. Se calhar não tinham as três pernas. Mínimas e regulamentares... Centeno e Medina que se cuidem!
Citações CDLIX
O nosso espírito é feito de desordem, por isso a necessidade de o pôr na ordem.
Paul Valéry (1871-1945), in Mauvaises Pensées et Autres (1942).
domingo, 12 de março de 2023
Polémicas...
sábado, 11 de março de 2023
Do que fui lendo por aí... 56
sexta-feira, 10 de março de 2023
Últimas aquisições (44)
Veio ontem ter comigo, em boa hora e da editora Modo de Ler, a obra A Cidade de Eugénio (2012), que o mesmo é dizer: o Porto. Mais do que a prosa dos textos, é a beleza das fotografias de João Menéres (1934) que nos seduz, descobrindo espaços e recantos que não teríamos decerto achado, ainda que no rasto de Eugénio de Andrade (1923-2005), que por lá viveu, uma grande parte da sua vida.
quinta-feira, 9 de março de 2023
Ideias fixas 75
quarta-feira, 8 de março de 2023
terça-feira, 7 de março de 2023
Regionalismos poveiros X
Para um bom aniversário
segunda-feira, 6 de março de 2023
domingo, 5 de março de 2023
Para memória futura
sexta-feira, 3 de março de 2023
Apontamento 151: « Naquele engano de alma, ledo e cego”
É
pena que as máximas, dos antigos, como, neste caso dos versos tirados de Luís
de Camões, acima reproduzidos, não encontrem mais ecos na sociedade civil, sobretudo
na comunidade habituada, ainda, a leituras de elevação.
Quando uma apreciação e orientação racional do quotidiano escasseia, cada vez mais, fica o campo minado para qualquer pretenso “cientista”, “nutricionista”, e quejandos, para tentar infantilizar, ainda mais, a débil capacidade de pensamento sobre a capacidade, o “dever/saber”, de orientar o quotidiano, do ser humano, da família, das crianças, usando a própria cabeça, a memória e experiência familiar. Vergonha teria a minha mãe de lhe negar a sua superior capacidade de orientar a vida familiar !
(A exclamação é apropriada para recordar a sua memória humana).
A
anulação vertiginosa dos hábitos e saberes antigos, em detrimento de um
preenchimento publicitário vergonhoso do vazio, é de uma força avassaladora sem
limites, nem freios da sociedade civil e democrática.
As
páginas electrónicas são a imagem, sem filtro, do caminho de menorização e dependência
mental a que o Capital está disposto a mudar o rumo da Humanidade.
Espanta,
pois, que o pretenso movimento VEGAN, se renda a estes enganos – ledos e cegos –
como a compra de produtos BIO (!), vindos da América do Sul, kivi da Nova
Zelândia, soja do Brasil, etc. etc. Nem falar de bananas que, até, se compram
de melhor sabor vindos do mais próximos, i.e. da Madeira.
Para
assinalar o perverso da tendência BIO, sucede que a Praça de Sobreda, com
produtos essencialmente nacionais e próximos, se situa junto de um LIDL, Estes, com produtos
vindos do fim do mundo – com toda a carga dos aviões– mas BIO ! Não será pela diferença
de preços dos produtos que as pessoas compram, em detrimento, do nacional do Mercado Municipal
pela grande superfície.
Confesso NÃO ENTENDER !
Cambalhota
última, de um “cientista alimentar” alemão, anunciando em parangona que a
bebida de leite da vaquinha – que ando a tomar há décadas, com proveito e gosto
todos os dias – até provoca, vejam lá, quebra de ossos na idade. Grande
trambolhão nas minhas orientações médicas do profissional e médico de família
da Aldeia.
Então,
vamos todos beber SOJA, para contribuir para a desflorestação do Brasil, do
aumento do carbono com o importação por aviões ? Assim seja, para aumentar a
estupidez humana !
Então,
em que ficamos com os pretensos BIOS, disfarçados de uma nova ordem melhor do
Unvierso ?
post de HMJ
Mercearias Finas 187
Citações CDLVIII
quinta-feira, 2 de março de 2023
Lembrete 72
quarta-feira, 1 de março de 2023
Da leitura (50)
A cerca de 1/3 da leitura, do livro Correspondência Fernando Lemos e Jorge de Sena (Documenta, 2022), não posso dizer que o andamento e assuntos me levem entusiasmado. Os interlocutores, na altura, Jorge de Sena (1919-1978), em Portugal, e Fernando Lemos (1926-2019), no Brasil, teriam cerca de trinta anos e é bem possível que o tom mais ligeiro do segundo tenha contagiado o estilo mais solto do poeta de As Evidências.
Duas transcrições darão o tom, ou andamento. De Lemos, em carta de 1954: "...Todos os dias acontecem ocupações. Bailados, teatro, exposições, jantar em casa de um, almoçar em casa de outro; eu sei lá! É cansativo, claro, mas dá gosto e vibra-se com tanta gente ao mesmo tempo, ansiosa de novidades e acontecimentos. A quantidade e qualidade de mulheres, faz o eixo ao fim de contas de toda esta movimentação. Nada se faz sem elas e sem ser por elas. Aparecem em todo o lado aos cardumes, sempre com um ar disponível, mesmo quando casadas, morenas, loiras alemãs, e outras meio japonesas. Tenho feito os maiores escândalos, e o Casais (Monteiro) sempre que me pode ajuda-me na luta pela mentira..."
Quanto à carta de Sena, de Lisbos e datada de 1955: "...Creio que nunca cheguei a dizer-lhe (pois se não respondi à carta) como achei admirável o seu poema «Que me importam as entradas e saídas dos barcos?», como o achei verdade. Por estas e por outras é que me repugna a «independência de capelista" dos seus ex-confrades e novos ex-confrades, quando proclamam as grandezas dos Cesarinys e outros Margaridos mais ou menos Euricos da Costa. Tudo isto meu caro, passe a vaidade, é uma merda que cada vez menos nos merece, a menos que, parafraseando o Casais, não se foda e, portanto, queira ser salva. Mas tenho para mim que não quer. ..."
Que cada um ajuíze da qualidade, após leitura da obra, e do seu interesse geral.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
Regionalismos poveiros IX
Iniciados por R, cá vão nove regionalismos seleccionados da obra Poveirinhos pela graça de Deus (2007), da autoria de José de Azevedo (1935):