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domingo, 13 de janeiro de 2013

Ressonâncias e recordações


Há nomes de terras que nos trazem desencontradas memórias. Da Foz do Arelho, que esta bela fotografia de P. F. fixou, ao fim da tarde, lembro-me do frio que lá passei, num Agosto de há 6 anos e da notícia da morte de Eduardo Prado Coelho. Sensações inesperadas , uma, que me fez ligar o calorífero no quarto, à noite, de um mês que era suposto ser quente; a outra, o desconforto de uma morte insuspeitada. É de Évora, também, a recordação de ter sabido, pelo jornal da manhã, do falecimento da Mulher de um amigo estimado. Ou de hoje, por telefone, em Lisboa, ter notícia da agonia, sem remédio, da Irmã de uma amiga, lá longe, em França. Há quem diga que cidades e terras são marcadas, muitas vezes, por amores e mortes, na nossa memória, embora eu ache a frase excessivamente dramática. 
Por Dezembro de 2012, ao entardecer, pelo término da Lagoa de Óbidos, andavam a fazer Kitesurf  (prancha + vela [papagaio]), segundo me esclareceu AVP. E P. F. achou por bem fixar o momento, e fêz bem. Se eu tenho um Amigo que, muitas vezes, fica angustiado com o final do dia, eu não comungo da mesma sensação. Acho que é uma imagem de tranquilidade, esta que a fotografia transmite. Mesmo que seja de um lugar que, por recordações, me traz à memória desencontradas impressões pessoais.

Os melhores agradecimentos a P. F., através do envio amigo de AVP.