Esta, que encima o poste, é a vera imagem do ursinho de peluche, que foi tema do primeiro Descartáveis, aqui no Arpose, ontem. Não é boneco de luxo, bastaria que não tivesse olhos de vidro (como tinha o meu antigo Tinzinho dos pés rombos) para não lhe conceder lustrosa genealogia e pedigree. Mas a história conta-se breve, e já.
Cerca de 8 horas depois de eu o ter descoberto junto de um contentor de lixo, HMJ teve que sair à rua. E o bichinho continuava lá, abandonado. Pelos vistos, as crianças, aqui das redondezas, têm os quartos cheios de brinquedos. Quando regressou, quase 2 horas depois, o ursinho permanecia no local e, então, HMJ trouxe-o para nossa casa.
Embora cansado, o animalzinho estava em razoáveis condições: apenas um braço apresentava ferimentos ligeiros e a cabeça estava incompletamente cerzida ao tórax. Foi-lhe dado banho, secou ao Sol e, agora, apresenta-se refeito das agruras e salvo da ignomínia e abandono por que passou. Até já tem uma pré-dona, próxima e futura...
Quanto à ex-professora passada, aposentada e desgrenhada (de que também falei no Descartáveis 1), hoje não a vi na esplanada do Café. É que, ao sábado, não há aulas na Escola e ela não teria colegas jovens, e no activo, para aconselhar, de forma tribunícia e doutoral...
