Por entre a Casa dos Pombais, onde já dormi, há uns anos, e que vejo do hotel onde pernoito, agora, e a Casa do Arco, na Rua de Santa Maria, onde brinquei em criança, vai quase completa a minha geografia da memória e juventude passada. Uma e outra casa se mudaram de ofício e arte, no presente, mantendo, no entanto, a arquitectura exterior e os seus brasões antigos. Mas o dos Viamonte da Silveira está de luto, que o vejo envolvido em panos negros. Muito perto da Casa do Arco, almoçámos umas ricas Tripas Nortenhas, acompanhadas, por um Casa de Sezim, branco (Arinto e Loureiro), Grande Escolha 2014, juvenil e quase borbulhante. Toucinho do Céu, para rematar, neste início de Novembro, que S. Martinho, pontual e temporão, abençoou com tempo tépido e azul suave.
Boa noite!
Há 8 horas

