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sábado, 3 de dezembro de 2022

Mercearias Finas 184



Ora, como os dias se vão aproximando do Inverno, por cá se foram lembrando pratos mais substanciais acompanhados, naturalmente, de vinhos mais pujantes. No feriado restaurador veio à mesa um Cozido à Portuguesa, com todos os matadores, que se amigou com uma garrafa magnum de Monte Velho, da colheita do Esporão, do ano de 2017 - estava no ponto! E os nossos convidados renderam preito de  homenagem a ambos.
Como é habitual, das carnes sobraram algumas que HMJ, no seu preclaro pensamento gastonómico, resolveu usar num Rancho apetitoso no dia seguinte. Fi-lo acompanhar de um mais ruano Vila dos Gamas recente (2021) lotado de Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, nos seus 14º, que em nada desmereceu as outras vitualhas sólidas. Um pequeno ananaz dos Açores, saborosíssimo, fez de sobremesa.

terça-feira, 15 de março de 2022

Mercearias Finas 176



O tachinho veio em take away da Trafaria. Com um Rancho apaladado e generoso.
Quando por lá andei no Verão de 68, não havia memória de nenhum levantamento de rancho no BRT (Batalhão de Reconhecimento e Transmissões), mas eu trouxera algumas histórias da EPI (Escola Prática de Infantaria) de Mafra, onde teriam acontecido, certamente por razões sobejas que, tirando o sempre magnífico pequeno almoço, pelas boas qualidades do pão e do leite, as restantes refeições deixavam muito a desejar para os recrutas soldados cadetes.



Injustamente classificado como comida de pobres, o Rancho português agregava massa (macarrão), batata e grão-de-bico, a que uns bocadinhos de carne de porco e umas, poucas, rodelas de chouriço corrente davam sabor e substância. Cruzei-me com ele já tarde, na segunda metade dos anos 80 e fiquei fã.
Para este Rancho, feito com gosto e que trouxemos para degustar em casa, abrimos um tinto do Dão, Quinta do Cerrado 2020 (13%), da UCB, que esteve à maneira. E cumpriu.