Ora, como os dias se vão aproximando do Inverno, por cá se foram lembrando pratos mais substanciais acompanhados, naturalmente, de vinhos mais pujantes. No feriado restaurador veio à mesa um Cozido à Portuguesa, com todos os matadores, que se amigou com uma garrafa magnum de Monte Velho, da colheita do Esporão, do ano de 2017 - estava no ponto! E os nossos convidados renderam preito de homenagem a ambos.
Como é habitual, das carnes sobraram algumas que HMJ, no seu preclaro pensamento gastonómico, resolveu usar num Rancho apetitoso no dia seguinte. Fi-lo acompanhar de um mais ruano Vila dos Gamas recente (2021) lotado de Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, nos seus 14º, que em nada desmereceu as outras vitualhas sólidas. Um pequeno ananaz dos Açores, saborosíssimo, fez de sobremesa.
Pois eu ando encantado com a casta Pinot Noir.
ResponderEliminarHá poucas marcas aqui em Portugal que tenham vinhos com esta casta que exige um amadurecimento lento e portanto só em áreas ( mais micro climas )
que sejam solarengas mas também frescas podem produzir belas uvas desta casta.
Sugiro que vá ao Google descobrir.
Não é muito frequente, na verdade, mas a casa de Cadaval creio que produz um vinho lotado com Pinot Noir, no Ribatejo. Provei, na Alemanha, uns vinhos franceses com a casta, mas conheço-a mal. Grato pela dica.
EliminarBoa noite, tente o Passarela ou, mais acessível, o Campolargo
EliminarDa Passarela só conheço os vinhos do Dão. Obrigado pela achega.
EliminarOntem comi um cozido num restaurante. Mas que cozido!... Sem demérito para o de HMJ, obviamente.
ResponderEliminarBom domingo!
Havia também um muito bom, de fama, que era o do "Pereira" de Alfama.
EliminarRetribuo.