sábado, 3 de dezembro de 2022

Mercearias Finas 184



Ora, como os dias se vão aproximando do Inverno, por cá se foram lembrando pratos mais substanciais acompanhados, naturalmente, de vinhos mais pujantes. No feriado restaurador veio à mesa um Cozido à Portuguesa, com todos os matadores, que se amigou com uma garrafa magnum de Monte Velho, da colheita do Esporão, do ano de 2017 - estava no ponto! E os nossos convidados renderam preito de  homenagem a ambos.
Como é habitual, das carnes sobraram algumas que HMJ, no seu preclaro pensamento gastonómico, resolveu usar num Rancho apetitoso no dia seguinte. Fi-lo acompanhar de um mais ruano Vila dos Gamas recente (2021) lotado de Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, nos seus 14º, que em nada desmereceu as outras vitualhas sólidas. Um pequeno ananaz dos Açores, saborosíssimo, fez de sobremesa.

6 comentários:

  1. Pois eu ando encantado com a casta Pinot Noir.
    Há poucas marcas aqui em Portugal que tenham vinhos com esta casta que exige um amadurecimento lento e portanto só em áreas ( mais micro climas )
    que sejam solarengas mas também frescas podem produzir belas uvas desta casta.
    Sugiro que vá ao Google descobrir.

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    1. Não é muito frequente, na verdade, mas a casa de Cadaval creio que produz um vinho lotado com Pinot Noir, no Ribatejo. Provei, na Alemanha, uns vinhos franceses com a casta, mas conheço-a mal. Grato pela dica.

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    2. Boa noite, tente o Passarela ou, mais acessível, o Campolargo

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    3. Da Passarela só conheço os vinhos do Dão. Obrigado pela achega.

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  2. Ontem comi um cozido num restaurante. Mas que cozido!... Sem demérito para o de HMJ, obviamente.
    Bom domingo!

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    1. Havia também um muito bom, de fama, que era o do "Pereira" de Alfama.
      Retribuo.

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