segunda-feira, 13 de janeiro de 2025
Osmose 141
sexta-feira, 7 de outubro de 2022
Bibliofilia 200
sexta-feira, 9 de setembro de 2022
Pinacoteca Pessoal 186
Sendo recorrente, nunca será banal uma referência aos Painéis do Infante ou Políptico de S. Vicente de Fora (1445?-1470?), de Nuno Gonçalves. Se a representação de grande parte da pintura nacional ou estrangeira acaba por entrar numa normalidade da memória visual de cada indivíduo, esta obra-prima portuguesa suscita, de cada vez que a observamos, uma nova e inevitável curiosidade. Até por alguns mistérios insolúveis que encerra.
Eu ousaria afirmar que estes painéis, guardados no MNAA, estão, em importância cultural, para a pintura portuguesa, tal como Os Lusíadas, de Luís de Camões, estão para a literatura nacional. E com uma igual importância matricial.
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
segunda-feira, 4 de outubro de 2021
O estado das (des)Humanidades
sábado, 11 de setembro de 2021
Uma louvável iniciativa 61
domingo, 21 de março de 2021
Poesia
Tendo em atenção o dia, aqui fica uma imagem das Rimas de Luis de Camões (Sonetos, Centúria Primeira), de 1685, comentadas por Manuel de Faria e Sousa.
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
Do que fui lendo por aí... 39
É ponto assente, nas minhas referências memoriais, que o primeiro romance de Camilo (1825-1890) que li terá sido O Retrato de Ricardina. Para o 6º ou 7º ano, tive que ler o Amor de Perdição, mas não me lembro, com rigor, da impressão inicial que me deixou.
De há um tempo a esta parte, deu-me para reler alguns clássicos da nossa literatura. Assim fiz com Os Lusíadas, há uns 4 ou 5 anos, assim estou a fazer agora com a obra magna camiliana, tendo alcançado já as 85 páginas e finalizado o capítulo VII.
As impressões são várias. Da pungência custosa até à ironia divertida, da leitura empolgada ao tédio interpretativo, da admiração ao humor. Datado embora, não deixa de ser um grande livro.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Osmose 117
Pequenos universos alheios contribuem, muitas vezes, para mínimos microcosmos pessoais que nos levam até outras paragens reflexivas irradiantes e próprias, que se tornam quase pessoais. Alex Moran escreveu que: Uma das tarefas fundamentais da filosofia é a de transformar em estranho aquilo que parece familiar. O agente gráfico do jornal resolveu aditar ao texto a imagem da escultura de Will Ryman, The Roses, situada na Park Avenue, de Nova Iorque. Que, por sua vez, talvez tenha contribuído para o título do texto da recensão do artigo: The redness of the rose. Que eu teimaria em traduzir, forçadamente, por: A vermelhidão da rosa. Quem sabe se não por influência da camoniana pretidão de amor?
Se todos os caminhos, dizem, levam a Roma, também é certo que a imaginação nos pode levar muito longe...
terça-feira, 7 de julho de 2020
Desabafo (56)
quinta-feira, 30 de abril de 2020
Título do dia
Será um presente filantropo dos empresários aos trabalhadores, em vésperas do 1º de Maio?
Não me ocorre senão citar Fernando Assis Pacheco (1937-1995): Não posso/ com tanta ironia.
quinta-feira, 23 de abril de 2020
Efemérides
quinta-feira, 26 de março de 2020
Fake news?
Bolsonaro, Erdogan, Johnson, Trump e Orbán estão infectados.
(Deus seja louvado!)
Ah! E este ano não há Camões, em Junho.
(O PR lá sabe...)
segunda-feira, 23 de março de 2020
De JRJ, sobre Camões
Segue:
Crêem os espanhóis competentes que o desventurado Camões é um grande poeta do trono terrestre, marinho e celestial? Nesse caso, é indubitável fazerem-se as coisas com elevação e respeito, e assim que seja dom Miguel Unamuno a "representar-nos" nessa comemoração, bem como dom Antonio Machado, os mais portugueses dos nossos actuais poetas. Se, pelo contrário, miscelâneas político-jornalista-literárias, como é costume fazer-se, decidam formar-se em amigável consórcio com os seus parceiros, como sejam O Menino de Vallecas e O Bobo de Coria - veja-se o documento inapreciável de dom Juan Echevarria - nosso actual e fulgurante Azorín das Hurdes, perito em tortas e papas; de que eu fujo como se fosse da fogueira.
Não me é possível mandar-lhe o meu retrato, nem creio que seja necessário, neste caso, publicá-lo.
Obrigado por tudo, deste seu afectuoso amigo,
Juan Ramón Jiménez
Nota: a carta foi traduzida de JRJ Cartas / Antologia (Espasa Calpe, 1992).
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Apontamento 130: Instrução
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Da riqueza e dificuldades da língua portuguesa (3)
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Osmose 111
Europeu ocidental de alma e coração, e sem desejo doutras pátrias de afeição, restam-me Londres, Kew Gardens e Greenwich, por onde andei cerca de mês e meio, em seis anos distintos. Inglaterra, portanto. E, finalmente, a Alemanha, ocidental claro, que me acolheu bem perto de dois anos espaçados, por entre 1963 e 2018 - campeã das minhas permanências estrangeiras.
Se usasse de ufania, bem poderia dizer que tive a alma em pedaços pela Europa repartida, como do Mundo se gabava o nosso Vate maior...
domingo, 28 de julho de 2019
Bibliofilia 178
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Mercearias Finas 147
quinta-feira, 18 de julho de 2019
Retratos (24)
E já que falei de coisas santas, e a ele, que era crente, lhe desejo daqui a tranquilidade filosofante, lá, no assento etéreo, para onde provavelmente subiu.




























