Há improváveis filhos pródigos que regressam de obscuros lugares, inesperadamente. Ignoro quase sempre o motivo da partida. Não sei por onde andaram, desconheço a razão por que voltaram, mas alegro-me um pouco, ainda que de guarda, precavido. Cuido-me, apenas, pelo incerto futuro que pode vir, outra vez desregulado e sem aviso prévio.
Há impulsos, arrependimentos, remorsos da razão irreprimíveis que desconhecem a lógica humana. Movimentos erráticos como a arritmia do nosso imprevisível coração.

