Séptima Poesía Vertical
(1982)
1
Usar a própria mão como almofada.
O céu faz o mesmo com as nuvens,
a terra com os seus torrões
e a árvore que vai caindo
com as próprias folhas.
Só assim se pode ouvir
a canção sem distância,
a canção que não entra pelo ouvido
porque está no próprio ouvido,
a única canção que se não repete.
E cada homem necessita
de uma canção intraduzível.
Belo poema! Bom dia!
ResponderEliminarEra um grande poeta. Talvez pouco conhecido por cá.
EliminarBom dia.
Também gosto e registei os dois últimos versos.
ResponderEliminarBom dia!
Chave de ouro...
EliminarBoa tarde.
Bonito!
ResponderEliminarDá que pensar!
Este poeta argentino tem poemas reflexivos muito interessantes.
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