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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Outro lado


Felizmente que as camisas havaianas berrantes, os chanatos chineses de plástico rasca e os calções desengonçados, que deixam à mostra as pernas branquelas e anémicas dos turistas aos molhos, não chegaram ainda a Canide, a Lavadores, nem sequer à Afurada. Os turistas pack-chapa-zero ficam-se pela Lello e pela torre dos Clérigos, e por aí se babam de pasmo incontinente e fotos sucessivas.
Deixaram-nos os areais limpos e o azul cobalto das águas, o silêncio maravilhoso da paisagem natural e o conforto de os olharmos, tranquilamente.
E, depois, com quatro sardinhas a cada um, uns nacos de broa e um branco da casa, fresquinho, na esplanada da tasca modesta, só ouvíamos falar português. Com moderação e sem selfies...
Ainda há outros mundos, felizmente, não poluidos de todo.

para A. de A. M., com grato reconhecimento, e em memória.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Uma louvável iniciativa (51)


Completa-se finalmente esta colecção de lendas das terras portuguesas, promovida pelos Cafés Chave d'Ouro. O último pacotinho de açúcar sobre Vila Nova de Gaia (13/20), chegou-me hoje às mãos, através da parceria cordial do meu amigo AVP, que mo consegiu, e a quem, mais uma vez, agradeço.
No Porto de antanho, teria vivido um califa que tinha uma filha de nome Gaya. Quando casou, o pai ter-lhe-ia dado em dote uma pequena aldeia, no outro lado do rio... É esta a história.