Reconhecem-se à distância. Calçam chanatos de plástico, sem meias, usam calções para mostrar as pernas muito brancas e escanzeladas, usam, normalmente, camisas berrantes com motivos havaianos. E bonés. Param de boca aberta para ouvir músicos vadios de rua, aplaudindo freneticamente, no fim das canções, mas raramente dão esmola a estes ambulantes. Fotografam de fio a pavio, babosamente tudo, desde o poeta Chiado ao Pessoa, de Lagoa Henriques, sem saber quem são, ou da montra da Hermés a um lulu da Pomerânia que se lhes atravessa no caminho. Se forem espanholas (castelhanas) falam muito alto.
São os turistas de terceira categoria, chungas, que nos aparecem por Lisboa e província, aos magotes.
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