Tanto por cá, como no centro da
Europa, observa-se uma amnésia da população da base essencial da Democracia, a
saber, um centro-esquerda com valores cívicos, sociais e culturais de suporte
essencial à nossa vivência em comunidade.
Em tempos dizia-se que era a
Burguesia o garante da Democracia. Ora bem, que assim continue !
Com os ataques, de simulacro com
desvarios estrangeiros, sucede que, esse grupo essencial à manutenção da nossa
vida em comum, parece ter entrado em choque amnésico, deixando passar toda a
sorte de ataques ao fundamento do bem comum.
Já não são as forças da direita,
extrema-direita e reacionários confessos, mas são os aparentes meninos minorcas
bem-comportados com discursos ínvios, inverdades, trocadilhos e posturas de má
catadura que nos minam a conquista da DEMOCRACIA.
Por isso, contra uma certa
inanidade perante a invasão de tanta ignorância, atrevida, um discurso político
quotidiano, enrolado de falsidades, que
parece conseguir convencer os tais 46%
de portugueses que só entendem textos simples, é preciso agir: marchar, marchar
contra “a tomada do poder pelos inimigos da DEMOCRACIA”.
Mais do que nunca e, em vez de
desistir da participação activa na Democracia, é preciso que a élite, assumindo
o seu papel de timoneiros e sem receios,
assuma, sem receios o seu papel de
defesa dos valores essenciais da nossa vivência, sem peias, porque há alturas
na vida comum em que é preciso assumir a vanguarda que, neste caso, pertence
aos mais sabedores, esclarecidos e conscientes.
Portanto, mais do que nunca, é
altura de MARCHAR, MARCHAR, sem contemplações.
Post de HMJ
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