Dos Arrochela, que teriam vindo, de França (La Rochelle), com o Conde D. Henrique (1066-1112), e habitado a Praça de S. Tiago, em Guimarães, creio não existirem senão os vestígios, materializados pelo Palácio de Vila Flor, muito mais tarde (séc. XVIII) comprado ao fidalgo Luís A. C. Fonseca e Camões, que o mandara construir, e a estreita viela d'Arrochela (de traça medieval) ou viela dos Caquinhos, como é popularmente chamada. Foi D. Maria II que nobilitou Nicolau de Arrochela Vieira de Almeida Sodré, em 10/11/1852, como 1º Conde de Arrochela, título que hoje vai em quarta geração. Os Arrochela é que, agora, creio que já não moram em Guimarães. Mas serão os produtores do Vinho Grandes Quintas, do Douro. Que, como o rótulo indica, é engarrafado pela Sociedade Agrícola Casa d'Arrochela, em Vila Nova de Foz Côa.
Pois foi da colheita de 2014, vinho branco (Malvasia Fina, Síria e Gouveio, quanto às castas do lote) com 13º equilibrados, que provámos, para acompanhar umas gambas grandes (ou camarões tigres?) saborosas que HMJ arranjou, para celebrar uma efeméride doméstica. O vinho dos Arrochela convém destacar que estava excelente. E portou-se muito bem, com a devida nobreza.