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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Mercearias Finas 132


Dizia-se, na tropa: A antiguidade é um posto! No caso dos vinhos, tintos, é um risco. Que, às vezes, compensa principescamente. Lembro-me de um Garrafeira Aliança de 1960, que bebi em 2001 e estava um esplendor. Com 41 anos de idade, portanto. Em 1979, pelo Natal, e para acompanhar um queijo da Serra, abri com 30 anos, robustos ainda, um Garrafeira CRF 1949, que se portou lindamente e de feição.
Por cá, ninguém arrisca prognosticar a vida útil dos vinhos. Nenhum terá a resiliência garantida dos Sauternes ou dos Château d'Yquem. Mas há caves portuguesas que conservam algumas antiguidades preciosas. E, é claro, que para lá dos Vintage Porto que, nesse aspecto, se conservam gloriosamente. Lembro-me de uns cálices de um desses néctares, de 1871, que provei nos anos 80, do século passado. E que nunca esquecerei (tinha sido decantado e reengarrafado em 1973).
Vem isto à colação, para aqui agradecer fraternalmente ao meu amigo C. S., o ter aberto, com ímpar generosidade, o seu último Vinha Grande 1974, da Casa Ferreirinha, no almoço do passado Domingo. Recorde para mim do vinho mais velho que até hoje bebi, com a sua idade de 44 anos, maravilhosos. O vinho estava simplesmente excepcional...
Bem hajas!