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domingo, 16 de setembro de 2018

Osmose 96


Dou por mim, num destes extremos ocidentais, olhando o areal por onde, aqui ou mais além, há cinquenta anos, mais mês menos mês, rastejei, um dia, como um cão, em exercícios militares, seguramente estúpidos e humilhantes. A raiva era consoladora, nessa altura, mas não podia ter expressão muito visível. A prática, posterior, indiciava já, no entanto, quer nas repartições castrenses quer nas paradas marciais, a agonia de um regime.
Olhando o areal da foz do rio Grande (em 1968, era o Lizandro), dou-me a pensar, inexplicavelmente, na Europa. E o mesmo sentimento me assalta, como outrora. Talvez, também, pela mediocridade das chefias. Ainda que os povos, arregimentados, se resignem, é ao velório da Europa a que estamos a assistir. Tal como a conhecemos, como união dos povos ocidentais, numa solidariedade que se vai desagregando, mais e mais, inexoravelmente.
Amém.

domingo, 12 de julho de 2015

(Des)União Europeia


Mais um Domingo decisivo para a telenovela europeia. Com ingredientes de tomo. Entre um misto de clima hitchcoquiano (dado pelo homem banal), com a direcção do duende maléfico das pernas bambas, a evocação dos pequenos dráculas e a participação especial do abominável homem das neves (finlandês). Não poderia haver melhor elenco internacional, nesta história fratricida e suicidária...

domingo, 8 de maio de 2011

Jean Monnet e a Europa


"Continuem, continuem, não há futuro para os povos da Europa senão em união."
Jean Monnet (1888-1979).

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Coincidências no Tempo : um 2º Ultimato ?


No dia 11 de Janeiro de 1890, o embaixador inglês Georges Glynn Petre entregou, no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, um Ultimatum exigindo a retirada imediata das forças militares portuguesas que estavam no Chire e regiões circum-vizinhas. Por outras palavras, a retirada das tropas lusas dos territórios do que veio a chamar-se mapa cor-de-rosa, entre Angola e Moçambique. A indignação nacional foi enorme, mas nada obstou a que os ingleses ocupassem essa zona africana, até aí de influência e ocupação portuguesas. A força do Império victoriano falou mais grosso.
Nesta altura, de 2011, parece que os "nossos amigos" franceses e alemães nos estão a encostar à parede, para que aceitemos mais uma perda (da já pouca que nos resta) de soberania e independência nacionais, pedindo a vinda do FMI. Muito provavelmente, com os resultados nulos que a sua entrada na Grécia e Irlanda provocou. A Espanha que se cuide...e a Bélgica. Infelizmente, estes medíocres estadistas nunca leram Brecht. E não se apercebem que a estratégia dos poderes económicos e financeiros, e dos especuladores, visa mais alto e mais longe. E que bastará fatiar, gradualmente, a União Europeia para atingirem os seus ignóbeis objectivos.