Morreu cedo este pintor flamengo, mas o seu talento foi precoce. Anthony van Dyck (1599-1641) nasceu em Antuérpia, mas a sua obra foi executada, sobretudo, na Inglaterra. Contou com o generoso patrocínio do rei Carlos I, que muito apreciava os seus trabalhos. Em contrapartida, van Dyck retratou-o várias vezes, bem como à mulher, Henriette Marie de França (1609-1669). Em relação à raínha, há um episódio curioso, passado entre os dois. Henriette não era bonita mas esperava ser embelezada, no retrato. Ao ver a obra final (do retrato, na imagem acima) observou que o Pintor lhe favorecera as mãos, mas não fizera o mesmo com o rosto e perguntou ao Artista o motivo. Ao que, van Dyck, prontamente retorquiu: "Não lisonjeei o Vosso rosto porque daí não esperava nada, favoreci as mãos, porque delas esperava alguma coisa!"
Mas esperava que ela fizesse algo pelo país? Ou seria só o pagamento pela tela?
ResponderEliminarO interesse, creio, era meramente pessoal. Aliás, os reis ingleses fizeram tudo para que van Dyck ficasse na Inglaterra...e ele aproveitava.
ResponderEliminarEngraçada a citação, mas se lhe tivesse favorecido o rosto (que, pela tela, até nem era assim tão desfavorecido), talvez também tivesse proveitos monetários. :)
ResponderEliminarNão seguiu a lei do investimento de por ovos nos 2 cestos..:) E, realmente, esta Henriette não seria mais feia do que a futura nora: a Catarina portuguesa...
ResponderEliminarSim, realmente... :)
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