"A fantasia de Merkel sobre os portugueses preguiçosos"
Aproveitando o título do DIE ZEIT de hoje, confesso que me reconciliei com algum jornalismo. O artigo do jornal em epígrafe desmente, de forma sóbria e objectiva, as afirmações inqualificáveis de Angela Merkel, aduzindo um quadro estatístico do Eurostat:
Que a chanceler não tenha aprendido nada com uma eventual leitura do artigo de Helmut Schmidt, de que falávamos a propósito do Dia da Europa, compreende-se. Sucede que as afirmações do antigo chanceler sobre a "sobranceria e a pedanteria alemãs" lhe assentavam que nem uma luva.
Relativamente à ignorância, ensinara-me a experiência profissional que quanto maior for o seu alcance, mais atrevida se torna a criatura. No entanto, e após uma irritação inicial, pareceu-me que Ângela Merkel deu um tiro no próprio pé. A ignorância aliada ao populismo não resiste a um breve artigo de um jornalista de mérito.
Permanece uma preocupação profunda perante a lenta instauração de um discurso inconciliável com os ideais da Europa. Aconselha a decência que Angela Merkel não abuse da ostentação do símbolo da Europa para fins impróprios, atentatórios aos ideais dos povos e da sua História.
Post de HMJ
Declarações incríveis.
ResponderEliminarEsta Merkel também é um daqueles produtos que não se percebe como chegou a chanceler. Lá como cá, e cá como lá.
Bravo! Já não posso ouvir, semana sim semana não, os "conselhos" da Sra.Merkel! Ainda por cima, quando se baseiam em pura demagogia e falsidade.
ResponderEliminarVou usar este quadro estatístico noutras redes.
Agradeço os comentários e aproveito para informar que o artigo do DIE ZEIT foi um êxito.
ResponderEliminarJá tem quase 300 comentários e li vários de alemães envergonhados.
E VIVA a Europa dos povos esclarecidos!
E o "Público" de hoje já deu a notícia, através dum gráfico da OCDE, do erro grosseiro da Sra. Merkel. Com esta falta de rigor, conhecimentos e populismo "lumpen" destes estadistas europeus de meia-tijela, realmente, a Europa não pode ir longe.
ResponderEliminarSubscrevo o comentário de Luís Barata.
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