Friedrich Schiller, poeta alemão, morreu a 9 de Maio de 1805. Nem toda a gente saberá que o seu "Hino à Alegria" é cantado no último andamento da 9ª Sinfonia de Beethoven. Que, hoje, personifica, musicalmente, o Hino transnacional europeu. A poesia lida tem muitas vezes vida breve. Pela diferença dos tempos, pela mudança dos sentimentos e das formas, mas a poesia cantada, mesmo obsoleta (a ópera, neste caso, pode servir de exemplo), quando envolvida pela música, tem uma vida mais longa. Não posso dizer, com honestidade, que este "Hino à Alegria", de Friedrich Schiller, seja poesia eterna, mas alguns versos mantêm, pelo menos, alguma frescura original e primaveril. Aqui vai, por isso, um pequeno excerto do poema, em justa e sábia tradução de David Mourão-Ferreira:
...Quem do amor sabe a ternura
Junte ao nosso um gozo ideal.
Mas quem nunca sobre a terra
Chamou seu um grande amor
Nosso júbilo o desterra
Chore ao longe a própria dor.
Muito bem evocado o Dia da Europa, aqui no Arpose.
ResponderEliminarMuito obrigado, MR. E bem-vinda!
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