terça-feira, 22 de maio de 2012

Em vias de extinção?


A concentração massificada ou desaparecimento, recente, de casas Editoras, parece agora tomar conta das livrarias e alfarrabistas, como fenómeno mortal dos tempos que correm.
A abertura já muito episódica da Biblarte, o fecho da Livraria Camões e agora ( há uma semana ou duas semanas) da Livraria Barateira, na Rua Nova da Trindade, pressagiam o pior.
Embora privilegiasse o livro dito normal, usado, a Barateira tinha fundos consideráveis, compostos por obras do séc. XX. Era quase centenária, pois abriu em 1914, e tinha imensos livros policiais, alguns bem raros que já não se encontravam em mais lado nenhum. Grande parte da minha colecção Vampiro, foi-se completando com exemplares lá comprados. Bem como vários Simenon, em francês, dos anos 40, 50, 60... Os preços eram justos e módicos.
Mas os tempos não lhe fizeram justiça. É uma pena.

4 comentários:

  1. É uma pena se fechar. É um espaço sensacional, com uma gestão (parece-me) um pouco estrambólica.

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  2. Apesar de tudo, eu já tinha conseguido uma boa relação comercial com o empregado. Mas o fecho parece que é definitivo, MR.

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  3. Só espero que continue um alfarrabista porque o espaço e o nome valem alguma coisa. Não me digam que os casamentos e banquetes vão tomar conta daquele espaço. Têm é de mudar de nome.

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  4. Tudo é possivel, infelizmente, nesta descaracterização dominada pelo economicismo. Mas, em abono da verdade, os casamentos já não são o espavento que eram...

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