terça-feira, 22 de maio de 2012

Mais um poema de Marianne Moore (1887-1972)


Uma medusa (A Jelly-fish)

Visível, invisível,
um encanto flutuante
uma ametista cor do âmbar
mora nela, o teu braço
aproxima-se e ela abre
e fecha; tencionavas
apanhá-la mas ela estremece;
desistes da intenção.


Nota: para mais elementos sobre Marianne Moore, ver poste (homónimo) de 7 de Fevereiro de 2011. O poema, aqui traduzido, pertence ao livro "O to be a dragon", de 1959.

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