quinta-feira, 24 de maio de 2012

Paridades


A paridade homens/mulheres, nos governos de esquerda é, normalmente, um ponto de honra, senão for uma medida politicamente correcta, nos tempos que correm. Guterres aproximou-se, por cá, Zapatero observou-a, em Espanha. Agora, foi a vez de François Hollande que fez o fifty-fifty exacto: 17 ministros e 17 ministras - num equilíbrio absoluto.
Mas não deixou de comentar para os mais próximos: "Le plus compliqué avec un tel principe, ce n'est pas de trouver des femmes mais d'écarter des hommes compétents" (ou seja: O mais complicado neste princípio, não é encontrar mulheres, mas o descartar de homens competentes).

3 comentários:

  1. Eu até nem sou pela paridade, mas que muitas vezes as mulheres são preteridas por homens é uma evidência.
    A Françoise Giroud dizia que só haveria igualdade quando houvesse em lugares de chefia tantas mulheres de má qualidade quanto há homens. Atendendo a que há mais mulheres que homens, se calhar será quando houver mais mulheres. :)

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  2. E nas novas gerações há mais mulheres a estudar, mais mulheres a acabarem cursos superiores, etc.

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  3. A minha vida profissional, passada, modesta que não política, está cheia de óptimas profissionais, competentes e dedicadas. Pessoalmente, não faço distinção de qualidade.

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