Ao que indica a Wikipédia celebra-se, hoje, não só o Dia do Detective, como também o Dia da Família. Ora, quanto a mim, há aqui uma contradição prática na sobreposição. Porque não me lembro de nenhum detective de ficção que seja casado ou, pelo menos, tenha filhos e família alargada. São, normalmente, homens solitários, tirando Maigret e a sua Madame, que também não tinham filhos - que se saiba.
Assim, o Padre Brown (Chesterton), Dupin (Poe), Sherlock Holmes (Conan Doyle), Philo Vance (S. S. van Dine), Poirot (Agatha Christie), Nero Woolf (Rex Stout), Perry Mason ( E. S. Gardner), todos eles são solteiros, quando não misóginos. Há que concluir que, dedução policial com família, não joga.
Abra-se uma outra excepção para o anónimo detective criado por Graham Greene, em "The end of the Affair". O detective não só tem família, humildade e competência profissional, como até tem um filho, ainda pequeno, que anda sempre com ele e o ajuda nas investigações policiais. É a excepção, para confirmar a regra...
:-)
ResponderEliminarVamos a ver se seguindo as indicações de Jad, consigo escrever.
ResponderEliminarGosto muito de Graham Greene e "O fim da aventura" é um dos meus preferidos.
Fantástico! :-)))
ResponderEliminarFico bem contente, Miss Tolstoi, que tenha conseguido comentar.
ResponderEliminarO livro referido também é dos meus predilectos.
E o JAD é um mágico..:-))