Não sei o nome da planta, mas a N. C. ofereceu-ma há muito, e ela todos os anos floresce, pela Primavera. Por breves dias, porém, apesar da sua magnificência, num esplendor triangular que rompe das sólidas e duras folhas verdes. Das três florações deste Maio, apenas uma sobrevive, no calor que se faz sentir, na varanda a leste. Vou olhando para ela, a intervalos, por entre a leitura do "Diário Remendado, 1971-1975", de Luiz Pacheco, que já vai quase no fim. Mais dois ou três dias: para a flor e para o livro.
A planta retomará a sua hibernação de beleza e o seu silêncio, apenas verde. Para, talvez dentro de um ano, voltar a florir. Não muito a propósito repesco, não sabendo de todo porquê, o poema de Denise Levertov (1923-1997) que li de manhã, para o traduzir:
o poeta, a sua presença
de urso afectuoso, deslocando o seu peso na cadeira demasiado pequena para ele,
tranquilo diz, timidamente: « O Poeta
não deve perder nunca o desespero.»
Deve ser uma das muitas variedades de lírios. Não sabia que duravam tão pouco. Pensei que era resistente.
ResponderEliminarÉ muita bonita.
Obrigado pela dica, MR. As flores duram cerca de 10 dias, mas são realmente bonitas.
ResponderEliminarSe bem me lembro o nome é Amarilis.
ResponderEliminarHavia na minha casa de Alvalade assim como a "Flor de Lis" que a minha avó adorava.
Tenho algumas saudades... também das flores!
Muito obrigado, JAD, não me esquecerei. Até porque era o nome duma minha professora de Trabalhos Manuais. Um pouco bisonha, não bonita, mas simpática e justa, a dar notas.
ResponderEliminarGosto desta Denise...
ResponderEliminarBom gosto, c. a.!
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