"...Quando a terceira esposa de Filipe o Bom, Isabel de Portugal, chegou a Bruges em 1429, havia mais trombetas e menestréis aguardando-a que nunca dantes se vira; havia «pelo menos cento e vinte trombetas de prata» acompanhando a comitiva e mais setenta e seis à entrada do palácio ducal, «faziam tanto barulho que se ouvia em toda a cidade». Quanto mais terrífico era o barulho mais valor tinha - até os instrumentos relativamente mais suaves dos princípios do século XV faziam muito mais barulho que os seus sucessores da Renascença."
Alec Robertson e Denis Stevens, in "História da Música", 1963.
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