quarta-feira, 22 de junho de 2011

A força da música


É sabido, de quem já teve ou criou canários, que a melhor forma de os pôr a cantar é fazendo deslizar uma rolha, ligeiramente humedecida, verticalmente, pela superfície de uma garrafa de vidro. Os silvos agudos produzidos motivam a ave a também ensaiar os seus trinados. Lembrei-me disto ao ler, de George Steiner ("Os livros que não escrevi"), a descrição das reacções do seu cão, "Ben", à música: "...O seu gosto musical é selectivo. Ladra aos metais e emite um longo uivo no início do Bolero de Ravel. Haydn sossega-o, o mesmo se diga de todos os compositores barrocos."
Pessoalmente, conheci um bébé que, ao ouvir Beethoven, agitava os pés, incansavelmente, naquilo que eu considerava uma manifestação de alegria, ou excitação positiva. Mas também soube de outra criança que, ainda antes de falar, ao ouvir cantar o "Parabéns a você", começava a fazer beicinho, e quase chorava. Música e sensibilidades...

Nota pessoal: por razões exteriores à minha vontade, ou por malfeitoria alheia (!?), desde a manhã de hoje que não consigo adicionar imagens aos postes do Arpose. Ou então é o Alzheimer do Google que continua a avançar.

Obsv.: só consegui colocar a imagem da harpa do séc. XVIII no dia 23/6/11.

3 comentários:

  1. O mesmo se passou comigo no Prosimetron, mas só se a mensagem setiver em »Redigir». Se a colocar em «Editar HTML» talvez consiga. Eu consegui.

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  2. Muito obrigado, MR. Vou experimentar em breve.
    Bom dia!

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