segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Da leitura 27


O meu amigo H. N. bem me tinha avisado, ao emprestar-me o livro. Que se lia muito bem e que, apesar da cerimónia ou respeito dos interlocutores, era um exercício de admiração recíproco, entre o realizador italiano e o romancista francês. Assim se confirmou, da minha leitura.
Correspondência leal, sem literatices nem rodriguinhos, aberta e cordial. Com pequenas confidências humanas e predilecções comuns: o Circo, como espectáculo, e Jung, este último que ambos preferiam a Freud. Simenon e Fellini, dois homens que se encontraram. A bem, na vida.

2 comentários:

  1. Não conhecia. Quando admiramos ambos os correspondentes é bom que as cartas trocadas não desiludam.
    Boa semana!

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    1. São de uma lhaneza a toda a prova, e um belo documento humano.
      Retribuo, cordialmente.

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