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Em relações humanas fala-se muito da conjugação de feitios, de cedências recíprocas, da complementaridade, ou da atracção pelo oposto (sobretudo em anos de juventude, neste último caso). Que me lembre, nunca vi referida a questão das diferenças de ritmo num casal, ou mesmo entre pessoas do mesmo sexo, no que diz respeito a pensamento, tarefas, compreensão, etc..
Há uns tempos assisti, numa roda de amigos, a uma certa disfunção de ritmos de pensamento e expressão entre um romancista e um poeta. Este último, excessivamente epigramático, era criticado pelo romancista que o considerava demasiado impositivo e dogmático, pela brevidade inflexível das afirmações ou conclusões que formulava. Por outro lado, observei a impaciência do poeta ao ouvir as descrições minuciosas e detalhadas do romancista, para chegar ao fim dos casos de que falava.
Questões de ritmo...
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