terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Economia real


Por vezes, a realidade cruza-se mal com os profetas da desgraça ou com os dados económicos teóricos. Mas há também disfunções que um leigo em economia compreende mal. Haverá, com certeza, um meio termo onde serão nítidas as duas faces da moeda. E se entenderá o conjunto.
Hoje, tive ocasião de, em simultâneo com a leitura de jornais, assistir também a um debate sobre a evolução da economia real do país. Ou, pelo menos, saber do desempenho de algumas empresas portuguesas com vocação exportadora, bem sucedidas. Anotei, por exemplo, que Portugal é o 6º maior exportador mundial de calçado.
E retive uma afirmação muito elucidativa do Prof. Rogério Carapuça, em que este dizia que, numa crise, "há os que choram, e os que vendem lenços". Um provérbio popular não diria melhor.

4 comentários:

  1. Frase (-provérbio) fantástica. Entretanto, a China, onde não há crise ( económica, porque humanitária há ), acaba de ultrapassar o Japão e passa a ser a segunda economia do mundo.

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  2. É, realmente, um achado, a frase.
    Quanto às economias, não tenho grandes dúvidas que a China ultrapassará os U.S.A.- é uma questão de tempo. E uma lição da História, e dos Impérios, LB.

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  3. A China é de caretas. E o que acham da Índia?
    Quanto ao debate de ontem na RTP1, não vi, mas no sítio onde jantei a televisão estava aberta e amigos insuspeitos elogiaram o trabalho que o Basílio Horta tem vindo a fazer.
    E daqui a uns tempos também vamos ter notícias reais da política da Ciência do Mariano Gago.
    Na área do calçado, de que fala, andam-se por aí a fazer umas coisas com pele de peixe, etc. Coisas que desconhecemos.

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  4. Nem tudo é sinal de desgraça, felizmente, Miss Tolstoi. E concordo também que o Basílio Horta tem trabalhado e tem conseguido resultados. Aliás o debate teve o sabor de optimismo moderado, mas salutar. Até fiquei mais confiante nas energias portuguesas para ultrapassar o mau momento que atravessamos.

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