terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em louvor de Giorgio Vasari


Homens há que dedicam a sua vida à glória dos outros, e da sua obra, talvez porque tenham a modéstia e coragem de os acharem superiores a si mesmos. É um sentimento de generosidade que não é muito frequente nos seres humanos.
Se não fosse Giorgio Vasari (1511-1574) saberíamos, hoje, muito menos coisas sobre Filippo Lippi, Botticelli ou Ghirlandaio. E Vasari não era, propriamente, escritor, mas também pintor. Se não fosse Gomes de Amorim, não saberíamos tudo o que sabemos sobre Almeida Garrett.
Vou citar Vasari pelas últimas palavras do seu livro: "...não me peçam nada para além do que sei e do que posso, e tenham em conta o meu vivo e inalterável desejo de ser útil e agradável aos outros."

2 comentários:

  1. Uma bela frase. E fiquei com vontade de ler o livro.

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  2. Se quiser esperar, MR,eu tenho uma tradução em francês de 1939, que lhe empresto, com todo o gosto.

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