A imagem que encima este poste integrava uma pequena brochura da sucinta biblioteca de meu Pai. Era de propaganda inglesa, em Portugal, no decurso da II Grande Guerra, quando a Alemanha nazi também procurava influenciar a opinião pública nacional a seu favor. Serve-me de base àquilo que quero escrever.
Hoje, foi a vez de Jean-Claude Trichet ( não esquecer que, em francês, tricher significa : fazer batota) que tem, como compinxa e subordinado, o nosso inefável Vítor Constâncio, no BCE, paternalmente (don´t patronize me, please!), afirmar que Portugal deve apressar as suas reformas e cumpri-las com rigor, porque estão atrasadas (curiosamente, nunca ninguém diz, em concreto, quais reformas)...
Quando vejo esta "gente" ou gentalha dar-nos conselhos, lembro-me sempre de um poema fescenino de António Botto, que me apetece citar. Não o faço por respeito por quem me visita, e pela dignidade que tento imprimir ao espaço do Arpose. Mas também me lembro, em simultâneo, de Winston Churchill, pelo seu exemplo de resistência e orgulho nacionais.
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