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Sem pretender alongar-me sobre a vida e a obra de Jan Huygen van Linschoten, remetendo os leitores interessados para uma publicação luxuosa citada no final deste pequeno texto, escolhi, para a singela evocação, apenas algumas referências da sua vida e obra, tiradas do seu Itinerário.
A 6.12.1579, Jan Huygen van Linschoten embarca para Espanha. No ano seguinte, e à semelhança da viagem de outro estrangeiro no século anterior, o impressor Valentim Fernandes, parte de Sevilha e entra em Portugal, por Badajoz, dirigindo-se a Lisboa com o conhecimento da língua entretanto adquirido. Em Lisboa adoece gravemente, mas, com várias sangrias, consegue recuperar.
Assim, em 1583, inicia a sua primeira viagem numa das naus da armada em que seguia, a caminho da Índia, o recém-eleito arcebispo de Goa.
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A esta primeira viagem de Linschoten seguiram-se outras de que resultou o seu Itinerário, uma recolha pessoal das informações comerciais, económicas, geográficas, etnográficas, botânicas, zoológicas e históricas que, hoje, nos servem para ilustrar o nosso "post".
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O Itinerário foi publicado em Amesterdão, no ano de 1596, por Cornelis Claesz. Seguiram-se, entre 1598 e 1610, edições com tradução em Inglês, Alemão, Latim e Francês.
Aconselhamos, para a leitura integral e apreciação das restantes gravuras, o Itinerário, Viagem ou Navegação de Jan Huygen van Linschoten para as Índias Orientais ou Portuguesas, Lisboa, CNCDP, 1997, uma edição preparada por Arie Pos e Rui Manuel Loureiro.
Post de HMJ
Não sei se já o li, mas vi várias vezes as suas maravilhosas gravuras.
ResponderEliminarBelíssimo post!
Obrigado pelo comentário.
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