Ao princípio era o Verbo, quero eu dizer plagiando o Evangelho, foi Beethoven. A Nona e o concerto nº 1 para Piano - daqueles que ficaram até hoje. Só nos anos 80 descobri a beleza do concerto nº 5. Entretanto, Bach, Vivaldi e Mozart, por esta ordem, no crescer da idade. Mas, pelos 20 anos, as aberturas de Rossini e as danças húngaras de Brahms, também fizeram mossa...
Franz Liszt foi já uma descoberta da maturidade, através do pianista canadiano Louis Lortie a interpretar o 2º ano da "Peregrinação". Com ele, deu-se o despertar da minha atenção para com os intérpretes, sobretudo pianistas: Solomon, Bolet, Lipati, Cortot, Schnabel e, pricipalmente, o genial Alfred Brendel. Através deles, cheguei a Schubert, já tarde. E pela mão de Bolet na interpretação de "Auf dem Wasser zu singen" numa das admiráveis transcrições de Liszt. Com as transcrições da "Norma", são talvez as peças musicais, para piano, de que mais gosto. E não me canso de ouvir.
Perdoem-se as omissões involutárias, naturais, em qualquer inventário sucinto.
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