Os
meus leitores atentos compreendem, certamente, que uma vivência entre dois
espaços geográficos diferentes enriquece, sobretudo, o próprio indivíduo,
embora a figura do “forasteiro” levante suspeitas, ridículas, a determinadas
alminhas de menoridade que, infelizmente, tive que enfrentar com alguma
frequência no passado.
Seria,
porventura, pedir muito a determinadas pessoas que entendessem uma diferença de
escala entre Cultura e Pátria. A Humanidade, como raiz da cultura europeia,
manifesta-se, com variantes, a um nível inferior da Pátria, i.e., nos diversos espaços
geográficos que constituem a Europa.
Com
efeito, a confusão conceptual, ou a ignorância cultural e histórica – velada ou
verdadeira – cerca-nos diariamente. Perante os discursos confrangedores ou
sobranceiros, de “altas figuras do estado”, rebaixando o Sul perante determinada
prepotência do Centro da Europa, as instituições de cultura definham, o ensino
anula-se e os meios de comunicação alinham-se.
Não
é por acaso que, ainda, me faça eco de algumas notícias, publicadas no jornal
alemão DIE ZEIT, pelo esforço de manter uma informação plural sobre a riqueza
cultural e histórica dos diversos espaços geográficos europeus. Assim sendo, e
com algumas ingenuidades próprias do “olhar de pássaro”, recomendo um artigo
sobre Lisboa: http://www.zeit.de/reisen/2012-04/lissabon-im-netz
com várias ligações a páginas virtuais que, certamente, permitam uma visão diferente
sobre a capital portuguesa pela positiva.
Post de HMJ
Sem comentários:
Enviar um comentário