domingo, 22 de abril de 2012

Mercearias Finas 51 : em louvor do espadeiro


O rosé não é comigo. Já foi, em tempos remotos de juventude. Mas há um vinho de cor rubi, clara, transparente, com sabor acídulo que colhe a minha preferência com alguns pratos. Deve ser refrescado, e é frequente na região dos Vinhos Verdes. No sul dificilmente se encontra, mas no Minho, e até no Porto, consegue-se comprá-lo e bebê-lo, nalguns restaurantes. É feito da casta Espadeiro, que na região de Basto se chama "Padeiro", "Espadal" em Santo Tirso, "Murço" em Amares. E noutras zonas, é apelidado de "Tinta dos Pobres", caridosamente.
Ontem, em grupo cordial, fez tão boa companhia às azeitonas e às torradas de molete (carcaça ou papo-seco de Lisboa) tripeiro barradas com manteiga de alho, que continuamos com ele, espadeiro, a jantarar as magníficas espetadas de porco preto. O Espadeiro portou-se sempre lindamente...Aqui se louva este vinho feito da Tinta dos Pobres.

2 comentários:

  1. Desconhecia, mas parecem aquelas uvas que sabem a vinho. Serão? :)

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  2. O vinho parece leve, mas tinha os seus 12º, MR. Mas é mais um vinho de varanda, ou de Verão.

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