terça-feira, 3 de setembro de 2019

Setembro


O amarelo que cega, da manhã, há-de vir a dar, por remate (creio), o róseo suavíssimo do ocaso - como tem acontecido, ultimamente. A que se virão juntar uns fiapos de lilás sobre o azul.
Se o jovem pessoal docente já ocupava, ruidoso, duas mesas da esplanada outrabandista, à beira da Escola, a Tabacaria-Quiosque estava às moscas, até sem os habituais fanáticos das raspadinhas.
Improvavelmente, fez-se a travessia do Tejo, nas calmas, que o trânsito ia fluído e relaxado. O parqueamento fez-se também com facilidade, na nossa rua.
A meio da tarde pesa, porém, um silêncio pesado de canícula. A que nem vento nem aragem dão desconto. Folhas que nem mexem, nas árvores. Aves que nem se afoitam ao ar livre.

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