quarta-feira, 4 de setembro de 2019

(In)Tradução


Estaco, frustrado, perante um simples, mas grande poema composto por 5 versos, de René Char (1907-1988). Percebo-o, traduzo-o literalmente, mas o poema fica muito aquém do original na minha versão para português - é de expressão menor, e francamente abortado. Falta-lhe fogo e alma, palavras gémeas para atingir, ao menos, um paralelo fulgor aproximado, da criação do poeta francês.
Talvez mais tarde, ou noutro dia lhe consiga captar alguma da grandeza original. Entretanto, e como dizia Fernando Echevarría:
                                             A língua, sustenida, imóvel pensa.


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