sábado, 7 de setembro de 2019

Um CD por mês (5)


Dificilmente se pode escapar a Beethoven (1770-1827), para quem goste de música clássica. E a Karajan, como seu intérprete preferencial, pelo menos, até há bem poucos anos atrás. Embora eu, garoto de 14 ou 15 anos, tivesse começado, na altura, por comprar e ouvir uma boa gravação, em LP (Arpose, 7/4/2012 - Retro [10]), da 9ª Sinfonia, tendo como maestro Jascha Horenstein (1898-1973).
Herbert von Karajan (1908-1989) veio mais tarde. E, apesar de considerar os seus desempenhos com excesso de poses teatrais, não posso deixar de lhe atribuir um enorme profissionalismo e de o incluir no pequeno grupo dos melhores maestros do século XX.
Em imagem, o primeiro CD, da Références - EMI, que é uma remasterização (1988) da gravação de 1948, da Nona, e tem a mais valia de contar com a interpretação, como soprano, de Elisabeth Schwarzkopf (1915-2006). A orquestra é a Sinfónica de Viena. O segundo CD é da Deutsche Grammophone (Karajan Gold) e foi editado em 1984, incluindo a 5ª e 6ª sinfonias de Beethoven. Karajan dirige, neste caso, a Berliner Philharmoniker. Escusado seria dizer que as gravações são excelentes.


2 comentários:

  1. Inventário comparativo!
    Fiquei com a impressão que tinha o LP da Sinfonia nº9 Choral de Beethoven.
    Confirmei, de 1967-Hallmark Records. Também a Sinfonia nº 6 Pastoral.
    Estava no sítio onde eu costumava ouvir música e olhar o mar.
    E agora o que faço a tanta música em LP, que não vou ouvir mais?
    Na oliveira nem uma única azeitona. Cada vez é tudo mais complicado
    e difícil de resolver. Desculpe estes desabafos! Ás vezes fico com
    a ilusão de sentir alguma compreensão. O futuro é cada vez mais
    uma terrível incerteza. Uma boa noite.

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    Respostas
    1. Os meus discos antigos também estão em "arquivo morto" e, embora não devam utrapassar a centena, há por lá muito boas gravações...
      Quanto à natureza, às vezes, traz-nos boas surpresas: em 2017, a oliveira bateu o recorde, com 119 azeitonas, este ano, menos de metade.
      Penso que há que dar valor ao que ainda é possível e ao que as nossas competências (físicas, sobretudo) ainda permitem.
      Retribuo, cordialmente.

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