Há por aí umas costureiras de retalhos, por conta de grandes editoras, que eu admiro pela negativa duvidosa: não sei quem se vende mais... Se a modista modesta que só sabe remendar, se a empresa dos livros por atacado, que têm que se vender. Mas também há uns algibebes mercenários, que passam por críticos literários, até em jornais de referência, que estão por tudo para ganhar o pão deles de cada dia.
Ora, reparem-me, entretanto, nos títulos apelativos e reveladores da imaginação rasteira ou nula, de livros, que uma destas costureiras de remendos diz que tem junto à sua máquina Singer, para ler:
- Crime, disse o livro.
- Cthulu.
- Temperos da Argas.
- Milkman.
É de fugir!
Ora, reparem-me, entretanto, nos títulos apelativos e reveladores da imaginação rasteira ou nula, de livros, que uma destas costureiras de remendos diz que tem junto à sua máquina Singer, para ler:
- Crime, disse o livro.
- Cthulu.
- Temperos da Argas.
- Milkman.
É de fugir!
Obrigada, sinto-me mais acompanhada no desaire. A máquina Singer é que me está a faltar que a jeiteira a titular é a mesma.
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