Aurélio Paz dos Reis (1862-1931) foi um dos grandes entusiastas e talvez o mais conhecido pioneiro do Cinema em Portugal. Portuense, republicano convicto e maçom, dedicava-se à floricultura nos terrenos e horto de sua casa, explorando no centro da cidade uma loja de venda de flores, com resultados compensadores para a sua sobrevivência financeira e de sua família.
Uma ida a Paris pô-lo em contacto com as primeiras tentivas de cinema em França que, depois de adquirir material, ele quis também ensaiar em Portugal. Ainda se deslocou ao Brasil, pelo mesmo motivo, e onde os resultados acabaram por não ser animadores. A partir daí a sua actividade restringiu-se apenas ao campo da fotografia. A inauguração da Livraria Lello, no Porto, foi fixada por A. Paz dos Reis, em Janeiro de 1906.
E que Deus guarde perto de si alma tão dada à beleza.
ResponderEliminarA livraria Lello é uma maravilha envelhecida, santuário que desejaria de recolhido prazer e limitada frequência.
Pois sim.
EliminarSerá, talvez, o maior fotógrafo português do género a que dedicou mais atenção.
ResponderEliminarOs seus enquadramentos são irrepreensíveis.
Fala quem sabe e, por isso, o elogio tem valor dobrado.
EliminarBom dia.
O seu bigode destaca-se. A foto da Lello é muito boa, consegue fazer-nos pensar num espaço muito maior do que o da realidade.
ResponderEliminarBom dia
É verdade. O enquadramento parece prolongar o espaço e criar uma atmosfera de ficção.
EliminarBom dia.
As fotografias são muito boas (não conhecia). Boa tarde!
ResponderEliminarUm grande esteta, pela qualidade da obra.
EliminarUm bom fim de tarde.
Paz dos Reis deixou-nos fotos fantásticas, algumas imprescindíveis para a história do 31 de janeiro.
ResponderEliminarHá uns anos o Porto fez-lhe uma exposição enorme e ótima, de que resultu um catálogo super. Penso que foi na abertura do Centro Português de Fotografia na Cadeia da Relação do Porto.
Bom dia!
Um excelente fotógrafo português, que eu muito aprecio.
EliminarBoa tarde, mas com alguma aragem!...