segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Uma fotografia, de vez em quando... (116)


Quem frequenta o Arpose, já se terá apercebido decerto que eu privilegio a fotografia a preto e branco, muito embora não exclua, totalmente, a iconografia a cores quando a qualidade o merece e justifica.



Será o caso da obra excepcional do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (1943-1992), que teve vida breve, porque o coração o atraiçoou muito cedo, embora a revista Life tenha dado por ele, ainda a tempo da sua colaboração.



Nas suas fotografias, Ghirri parece ter arredado tudo aquilo que seria supérfluo, fixando apenas o essencial da beleza, claridade e da geometria. Talvez seja por isso que eu tenho grande dificuldade em falar das suas fotos. E apenas me apeteça dizer que as suas imagens me convocam, por associação inesperada, alguns quadros de Hopper, Morandi e Chirico, muitas vezes.


6 comentários:

  1. Não conhecia e fiquei a gostar, sobretudo da primeira fotografia. Bom dia!

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    1. Uma particular sensibilidade estética...
      Votos de uma boa semana.

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    1. Fiquei contente - as coisas belas não podem ficar só connosco!

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  3. Também gosto. E lembrou-e Hopper em tons suaves.
    Bom dia!

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    1. A geometria essencial parece ir ter a Morandi...
      Bom dia.

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