Enquanto Stig Abel (TLS), no seu editorial, renova um propósito de rigor crítico e literário para o jornal denunciando, ao mesmo tempo, a morte dos peritos (ou especialistas de temas) na sociedade actual, em que todos falam de tudo num populismo desbragado, sem critério de grau, o director da Lire, Baptiste Liger, anuncia, entre o pomposo e o justificativo, a passagem, pela primeira vez, da escolha de 20, para 100 livros, este ano, na sua revista. Onde se inclui François Hollande (Leçons de Pouvoir) e Le Lambeau, de Philippe Lançon, um dos poucos sobreviventes do massacre do "Charlie Hebdo".
No fundo, duas formas de ver a cultura literária: parcimónia e generosidade de mãos rotas - convenhamos...
Vi a capa da Lire, mas nem sequer a folheei. Espero fazê-lo para a semana.
ResponderEliminarUm amigo meu leu o livro do François Hollande e ficou surpreendido: gostou do livro.
Bom dia!
A revista, que eu já não comprava nem lia há muito, é uma decepção..:-(
EliminarDizem que um livro bem escrito, pelo menos.
Bom dia, também.