A caridade hipócrita natalícia não deixa de me surpreender...
Com o que ganham as empresas farmacêuticas, este anúncio, hoje publicado, é de uma indigência flagrante e vergonhosa. Que o salário-base proposto seja inferior ao salário mínimo nacional previsto para 2019 (600 euros), só pode surpreender pela desvergonha assumida.
Arre!
Sempre poupam uns "euritos" em relação aos 600 euros.
ResponderEliminarE não têm vergonha...
Esta gente é de um despudor absoluto e mereciam ser apontadas a dedo.
EliminarCalma. Não vale a pena irritar-nos com estes, quando há bem pior. O salário mínimo atual até é de 580 euros. Vou aplicar a minha resolução de ano novo e ser bonzinho: acredito que, em 2019,eles vão pagar 610 euros. Haja esperança!
ResponderEliminarA mentalidade do empresário português é conhecida: pratica a caridade ostensiva e mediática, gosta de bons carros e de luxo, mas está a borrifar-se para a subsistência dos proletários que emprega. E faz, normalmente, uma gestão de merceeiro cavernícola.
EliminarInfelizmente, nada me espanta no mundo do trabalho. Só punha os tipos da AIP e de outras instituições congéneres a viver com €1200,00 (o dobro do mínimo) durante três meses para fazerem uma experiênciazinha e deixarem de se lamentar cada vez que o ordenado mínimo aumenta.
ResponderEliminarBom dia!
Os portugueses são, na sua maioria, maus patrões, em todo o sentido da palavra. Razões que, de algum modo, explicam a nossa falta de competitividade. Para lá da hipocrisia cristã, que já vem de longe...
EliminarBom fim-de-semana.