Invariavelmente, entre 24/12 e 1/1 do ano seguinte, nos meus primeiros vinte e poucos anos de vida, os meus espaços situavam-se num perímetro vimaranense que compreendia não mais de 800 metros quadrados, calcorreados naturalmente entre duas casas familiares. Sem mágoa excessiva ou saudades aflitivas, me lembro delas e das pessoas que, então, as ocupavam.
Mas recordo-me, com gula eterna, de um salpicão de língua de porco, tenríssimo e saboroso, que acompanhava, sempre, o Cozido à Portuguesa, do dia 25, no almoço de Natal. Porque esse, a partir de 1979, nunca mais lhe pus a vista em cima e não mais o consegui provar. A minha tia Ermelinda levou para a cova o segredo e o local onde o comprava, pouco antes do dia de Natal...
Conheci alguém que fazia um salpicão de língua de porco e muitas vezes comi dele. Era muito bom.
ResponderEliminarBom sábado!
Bem gostaria de saber fazê-lo ou de quem o fizesse, por mim..:-(
EliminarRetribuo, cordialmente.
Só fui uma vez a Guimarães e gostei muito. Bom dia!
ResponderEliminarO Centro Histórico manteve-se impecável, na sua beleza antiga.
EliminarBom fim-de-semana.
Achei graça à recordação da gula eterna do salpicão.
ResponderEliminarDecerto hoje já não teria o mesmo gosto. Os personagens
de amarelo contrastam na cor cinzenta da foto.
Talvez não... Mas nunca comi assim, mais, salpicões tão tenros.
ResponderEliminarOs "amarelos" deviam ser funcionários da Câmara.