sábado, 24 de setembro de 2011

Sobre auto-retratos


Andrew Forge (1923-2002), crítico inglês arguto e pintor reconhecido, deveria saber do que estava a falar quando afirmou, na sua obra "Soutine" (Londres, 1965): "... porque uma paisagem por Van Gogh ou uma natureza morta são também um auto-retrato" (pg.14).

5 comentários:

  1. Nunca li Soutine. Serão um auto-retrato na medida em que serão um pouco autobiográficas?

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  2. Penso que será mais no sentido de: estado de espírito. Embora a afirmação não exclua a sua proposição, MR.

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  3. Nesse caso, talvez seja verdade para Van Gogh, mas na maioria dos casos... duvido.

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  4. Ou será no sentido de uma pintura de que imediatamente identificamos o pintor, como é o caso de Van Gogh? E de outros, claro.

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  5. Realmente, não será aconselhável generalizar.
    Mas, por exemplo, o "Grito" de Munch sempre me intrigou, até porque o Pintor fez mais que uma versão. E a "expurgação dos demónios"( assim a entendo) na obra de Bosch, ou a tortura psicológica das pinceladas de Soutine. Dá que pensar...

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