quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ao lusco-fusco


Primeiro, a neblina fecha de todo o que antes fora o tufo verde e alto de Palmela. Há uma linha branca, como um sulco, traçada por um barco sobre o verde-escuro do Tejo. Acendem-se as primeiras luzes no Seixal e no Barreiro: vejo-as ao longe. As andorinhas despedem-se com a aragem fresca e o declinar da luz. Ficarão, por certo, as gaivotas até mais tarde. Ou pela noite fora, altas, sobrevoando o rio, nas suas aéreas manchas esbranquiçadas.

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