quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Anteontem


O azul de um puro escuro rasga cruel, quase, a noite onde a lua vai crescente. Há quem tenha dois cães e os passeie agora, pela rua deserta. Eu ocupo, tranquilo, a mesa vazia: chávena almoçadeira, manteigueira, o iogurte tirado do frigorífico, a faca serrilhada para abrir o pão, o guardanapo e a colher. Com boa vontade e imaginação, de manhã, até posso sonhar que foram os anõezinhos de Colónia que fizeram o trabalho por mim, durante a noite. E que, agora, são eles que adormeceram - tão cansados que ficaram...

para HMJ.

5 comentários: