Ainda há quem escreva aos familiares e amigos, classicamente, preto no branco em postais e cartas. Mas são excepções sobreviventes e raras. De Gand, recebi de um Amigo, um postal, recentemente. (Tenho pena de não poder reproduzi-lo, mas tenho as "ferramentas tecnológicas", parcialmente avariadas: scanner, computador principal - daí também a diminuição de actividade no Arpose.) Mas o texto do postal é tão saboroso que não resisto a reproduzi-lo (com autorização do autor e Amigo). Segue, portanto:
"Mon cher Albert, (e rima)
eis-nos em contagem decrescente para partir destas bandas onde somos amesquinhados. Eles/elas são altas e loiras como girassóis e quando passam encho o peito de ar e endireito as costas - mas já não vai lá - não para que olhem para mim mas pela emoção de olhar para elas, que às vezes vêm bicicletando de saias curtas e sem frio que é bem um violento exercício oftalmológico.
Estou morto por voltar e tomar os cafés que me apetececerem. Cá têm que ser comedidos pois custam os olhos da cara...e não só: Em Bruxelas 2 chás, uma cerveja normal e uma wafel custam um bom jantar na pátria - como não nos havemos de sentir amesquinhados quando os/as vemos nas esplanadas beberricando o seu vinho, a sua cerveja, com as suas frittes? 1 abraço,
A...."
:-)
ResponderEliminarSabe bem receber postais.
É verdade, MR. Sobretudo vindos de amigos desta qualidade..:-)
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