Entre o real e a fantasia, toda a arte se divide. Nalguns casos, mais raros, há artífices que sabem casar, harmoniosamente, as duas vertentes.
Ao olhar do fotógrafo norte-americano Walker Evans (1903-1975) a vida real não lhe escapou. Desde o lado documental da Depressão, na sua perspectiva rural, até ao sub-mundo urbano de Nova Iorque.
Inicialmente, Walker Evans foi livreiro e bibliotecário, profissões que o levaram a ter como referências T. S. Eliot, Joyce, e. e. cummings, Baudelaire e Flaubert, quando guinou o seu destino para a fotografia. Colaborou com a revista Fortune e está, hoje, representado em vários museus norte-americanos.
O efeito do contraste e uma subtil ironia, em alguns dos seus instantâneos, não deixa de assomar, algumas vezes, numa espécie de contraditório autoral e crítico.
Conhecia a foto do Metro, bastante real ainda nos dias de hoje. Só é raro ver leitores de jornais.
ResponderEliminarBom sábado!
Tempos em que se liam jornais nos transportes públicos...
EliminarBom fim-de-semana.
Gosto bastante. Boa noite!
ResponderEliminarÉ uma obra muito estimável.
EliminarUm bom Domingo.